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domingo, 4 de novembro de 2007

Para entender

Cesar Piva, Gestor Cultural da Fábrica do Futuro, fala para Artur de Leos.

Cesar, conte para gente um pouco da trajetória da Fabrica do Futuro, suas ações e iniciativas:

“O Ponto de Cultura Fábrica do Futuro – Incubadora do Audiovisual e Novas Tecnologias, inaugurado em junho de 2005, faz parte de um programa local de Cultura e Desenvolvimento com foco no audiovisual, na educação e qualidade vida urbana. Integrada à outras importantes iniciativas a Fábrica tem como metas o estabelecimento de políticas públicas e a indução de uma nova fonte de desenvolvimento local através da economia da cultura, sobretudo, com e para a juventude da região.

Nos dois primeiros anos de implantação a Fábrica do Futuro contou o apoio fundamental do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura, a Escola de Arquitetura da UFMG, o Instituto Francisca de Souza Peixoto, da Cia Industrial Cataguases.

Com a Fundação Ormeo Junqueira Botelho participamos do Cineport – Festival de Cinema de Paises de Língua Portuguesa, nas edições em Cataguases (2005), Lagos, Portugal (2006) e João Pessoa na Paraíba (2007). No Festival Cineport a Fábrica do Futuro realiza o Programa Rede Geração Digitaligada, uma produção de TV envolvendo jovens do Brasil, Portugal e África. Em Maio de 2008 iremos para a cidade de Maputo, em Moçambique.

Com alunos da Escola de Arquitetura da UFMG, desde 2005, a Fábrica estimula um programa inovador de arquitetura pública com foco no desenvolvimento de políticas públicas de habitação social, de preservação, conservação do patrimônio cultural e de planejamento urbano.

Em 2006 a Fábrica do Futuro ganhou destaque nacional com a produção da TV TEIA, no Encontro Nacional dos Pontos de Cultura, realizado no Ibirapuera, em São Paulo. No mesmo ano, com o Instituto Francisca de Souza Peixoto, a incubadora cultural, em parceria com Instituto Museu da Pessoa dá início ao projeto "NO FIO DA MEMÓRIA" com a missão de implantar o Museu da Indústria Têxtil – MIT, como um centro multimídia da memória operária e industrial.

Em 2007 destacamos ainda a participação no evento “Bandargar o Brasil”, organizado pelo Programa Cultura Digital do MinC, onde a Fábrica do Futuro filmou e transmitiu para a Internet o show Banda Larga de Gilberto Gil, em Piraí, no Rio de Janeiro.

Nesse momento a Fábrica do Futuro, inaugura novos espaços e implanta um novo momento em sua trajetória, com a viabilização do seu modelo de formação e conhecimento compartilhado baseado na RECRIA - Residência Criativa do Audiovisual, em parceria com o Instituto Telemig Celular e a Fundação Ormeo Junqueira Botelho.

Nessa nossa primeira experiência de residência iremos realizar o Projeto CONEXÃO DIGITAL de Sons e Imagens, para criação e produção de conteúdo cultural para mídias móveis.

Em novembro a Fábrica irá participar da TEIA 2007- Encontro Nacional dos Pontos de Cultura, em Belo Horizonte, e está na coordenação da Central do Audiovisual e da TV TEIA.

Para 2008, iremos implantar:

- a REDE GERAÇÃO DIGITALIGADA DE WEBVISÃO, com a produção e difusão de conteúdo cultural em seis cidades da região, através do Fundo Estadual de Cultura;

- o projeto “CIDADES INVISIVEIS|”, um “pontão de cultura digital” em parceria com a Rede Minas de Televisão e o Ponto de Cultura Contato – Cento de Referência da Juventude, como um modelo de formação, criação, produção e difusão da diversidade cultural, em especial, a partir dos pontos de cultura de Minas Gerais;

- o FESTIVAL DE VER E FAZER FILMES, evento anual, em Cataguases, com sua 1ª edição marcada para julho de 2008, envolvendo escolas de cinema do pais e do exterior

Por fim, a Fábrica do Futuro, em agosto último, foi a gestora de uma articulação que viabilizou a assinatura de um Termo de Cooperação, envolvendo o SEBRAE-MINAS, o Instituto Francisca de Souza Peixoto, a Fundação Ormeo Junqueira Botelho e Cia Força Luz Cataguazes Leopoldina, a Fundação Simão José Silva, o Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras,. Esse termo tem como objetivo principal o desenvolvimento na micro-região de Cataguases, Mirai e Leopoldina, de um “Plano de Ações Estratégico” que sirva de piloto para todo o estado mineiro de um modelo de Programa de Economia da Cultura.

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