Não sou mais um chaminé
Não faço mais chick chick até chegar no Ceará
Sou locomotiva moderna agora
Sou elétrico, minha energia, tensão.
Ainda sou chato e mentiroso
Se não cuspo mais o fogo de meus pulmões
Nem se não conto mais piadas do Ari Toledo
É por que minha energia é concentrada
E minha sede direcionada
Sou fogo, ar, terra e mar.
Posso ser eu mesmo sem você
Sonho alcançado
Vivo de sonhar
Não para alcançar
Mudei, não sou mais o mesmo
Mas posso voltar.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
nooooooooooooossa !!
caramba artur não conhecia este seu lado !!!
muito bom... adorei o final !
"entre imagens e palavras
um voyeur, um esteta
que agora além de fotógrafo
tá pagando de poeta !"
hahahahha - mandei no poeminha fala séro! hehhe
Belíssimo poema amigo Artur,
seguimos mudando e nos transformando sempre, para melhor, ou não.
Postar um comentário